domingo, 20 de setembro de 2009

Zona de atrito

Releio agora o post anterior, escrito no embalo da apresentação do dia 12 de setembro. O que aconteceu na apresentação de ontem? O duelo do som com a dança – os corpos dos bailarinos exasperando-se com a falta da música que se negava a entrar. Músicos numa imobilidade eloquente e bailarinos numa dança muda entregaram-se ao silêncio expectante da platéia, até que o som invadiu a cena num volume ensurdecedor. E as afirmações escritas no post anterior entraram em colapso. Reescrevo-o: mais do que tolerar as diferenças, o conjunto as enfrenta e ataca (ou defende?) as fronteiras.



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